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Clima
Fonte: g1 RO - Em Clima - 27/08/2024 06:50:00 hrs k2h64
As nuvens de fumaça que encobrem cidades de Rondônia nesta terça-feira (26) reforçam: o estado segue batendo recordes de queimadas.
O número de focos registrados entre 1º de janeiro e 26 de agosto é o maior em cinco anos, além de representar um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023.
Os dados são do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e apontam que somente em agosto foram registrados mais de 3,4 mil focos: o pior mês em todo o ano de 2024.
Um foco precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para que os chamados "satélites de órbita" possam detectá-lo. No caso dos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ter o dobro desse tamanho para ser localizada, segundo informações do Inpe.
Se comparado com o mesmo período de 2023, o crescimento nos focos de incêndio é de 144%. A situação se mostra mais preocupante se considerado que o mês de julho foi o mês com maior número de queimadas de 2024, com 1,6 mil focos, e também o pior se comparado com o mesmo período dos últimos 19 anos.
Nesta terça-feira (27), ainda conforme o Inpe, Rondônia é o terceiro estado do país com mais focos de queimadas. A quantidade corresponde a 15% de todos os registros feitos no Brasil.
Quase todos os estados com os piores índices estão na região Norte, com exceção do Mato Grosso do Sul e Maranhã. Confira os estados e a quantidade de focos:
O cenário de seca e queimadas excessivas contribuem para colocar Porto Velho entre os piores índices de qualidade do ar do país. Segundo a plataforma suíça de monitoramento, IQAir, a capital de Rondônia liderou novamente o país como a pior cidade para respirar.
O índice de qualidade do ar registrado entre 9h e 10h foi de 874, considerado “Perigoso”. A classificação varia entre "Bom", "Moderado", "Insalubre para grupos sensíveis", "Insalubre", "Muito insalubre" e "Perigoso".
O texto justifica, entre outros pontos, que "o panorama das queimadas em Rondônia tornou-se extremamente preocupante, com números que superam significativamente os registrados em anos anteriores".
Além das altas temperaturas e a fumaça, os moradores de Rondônia também enfrentam uma seca extrema. Moradores das comunidades ribeirinhas, que vivem às margens do Madeira, sofrem com a falta de um recurso essencial: a água.
Por conta da estiagem, o Igarapé Maravilha, que banha a comunidade de mesmo nome, secou completamente em menos de um mês. As poucas dezenas de peixes que restavam morreram sem oxigênio.
O Rio Madeira segue batendo mínimas históricas e a previsão é que continue baixando, já que não existem chuvas previstas para a bacia do Madeira.
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