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Várias homenagens especiais foram realizadas na escola durante o dia em memória ao centenário. 3u1i4q

Fonte: StudioMaxTv - Em Educação - 30/08/2018 07:30:00 hrs 6o361g

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Rolim de Moura: Escola Tancredo Neves realiza dia alusivo a 100 anos de Nelson Mandela

A escola Tancredo de Almeida Neves em Rolim de Moura(RO), celebrou nesta quarta-feira, dia 29, o centenário de Nelson Mandela, um dos maiores líderes do século 20. 

De acordo com Professor de Filosofia, Everaldo Lins, o primeiro presidente negro da África do Sul, que teve papel determinante no fim do sistema de segregação racial conhecido como “apartheid”, completou 100 anos na quarta-feira (18). O homem, também chamado de Madiba, que nasceu livre para correr pelos campos ao redor da cabana onde morava e que ou 27 anos atrás das grades por seu engajamento na luta contra o racismo deixou lições para a humanidade.

Várias homenagens especiais foram realizadas na escola durante o dia em memória ao centenário. Uma extensa programação foi preparada e inclui exposições, palestras, músicas e danças em tributo ao líder que dedicou sua vida à luta pela liberdade e abriu caminho para a consolidação da democracia no continente africano.

Durante as apresentações o professor Everaldo contou para nossa equipe de reportagem um pouco da  trajetória de Nelson Mandela, que iniciou  em 18 de julho de 1918, ano que marcou o fim da Primeira Guerra Mundial e o surto da pandemia de gripe que matou milhões de pessoas no mundo. Ele nasceu no pequeno vilarejo de Mvezo, em Transkei, no sudeste da África do Sul, uma área rural onde a vida seguia o ritmo de séculos anteriores.

Mandela pertencia ao povo Thembu, da etnia Xhosa. Ele era membro do clã conhecido como Madiba, de onde vem o nome pelo qual ficou conhecido em sinal de respeito às suas origens. O sobrenome Mandela é herança de um de seus avôs.

O primeiro nome de nascimento de Mandela é Rolihlahla, que significa na língua de sua tribo “puxar o galho da árvore”, popularmente traduzido na África como “encrenqueiro” ou “agitador”. O nome inglês Nelson só foi dado a ele no primeiro dia de aula, aos 7 anos de idade. Aos 23 anos, Mandela rejeitou um casamento arranjado e fugiu para Joanesburgo, a cidade mais rica da África do Sul, onde cursou direito em uma faculdade em que era o único aluno negro.

Junto com Oliver Tambo, outro líder sul-africano antiapartheid, Mandela abriu o primeiro escritório de advogados negros da África do Sul. Os principais clientes eram pobres vítimas do sistema segregacionista. Também em Joanesburgo, teve início o envolvimento de Mandela com a militância política que o consagraria no futuro.

A partir de 1948, quando teve início o apartheid, o comprometimento de Mandela ao movimento pela liberdade se intensificou. De observador, Mandela ou a ser uma referência nas articulações que buscavam mitigar os efeitos da segregação sobre os africanos.

Sua atuação logo chamou a atenção do governo, que o incluiu na lista de líderes banidos e proibidos de circular fora de Joanesburgo e de participar em reuniões políticas.

O banimento e a perseguição do governo levaram Mandela a anos de trabalho na clandestinidade. Sua casa e escritório eram constantemente alvos de revista policial. Cada movimentação tinha que ser pensada estrategicamente para fugir da polícia, mas eventualmente Mandela e seus companheiros eram presos em Pretoria, Joanesburgo e na Cidade do Cabo.

Em 1962, Mandela foi condenado a cinco anos de prisão por incitação à greve e por deixar o país ilegalmente, quando pela primeira vez viajou pelo continente africano em busca de apoio de outros países. A viagem também serviu como o início do treinamento militar dos ativistas que queriam uma batalha armada contra o governo de minoria branca.

O plano foi descoberto e Mandela e outras lideranças foram condenados à prisão perpétua por conspiração e sabotagem contra o governo. Em 1963, Mandela entrou na prisão da Ilha Robben de onde só sairia em 1990. Ao todo, Mandela ou 27 anos de sua vida privado de liberdade.

Na prisão, Mandela tentou aproximar e reconciliar integrantes de diferentes organizações políticas. Ele também mediou conflitos entre prisioneiros e guardas e se projetou como negociador com o governo para a abertura democrática.

“Mandela é o exemplo pessoal do que um indivíduo pode fazer em seu meio, na sua sociedade, em seu contexto  cultural e, na verdade, ao mundo, porque a influência dele ultraa muito as fronteiras da África do Sul”, destacou o professor Everaldo.

Para os alunos, ele representa uma imagem positiva, um dos maiores representantes de uma posição equilibrada, uma liderança mundial. Acho que é muito importante esse papel de Mandela de projetar para as nações africanas, como de resto para toda a população negra do mundo, esta imagem de integridade, essa capacidade de negociação, de se dirigir para todas as nações do mundo.

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