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Fonte: g1 - Em Curiosidades - 16/06/2023 12:24:00 hrs 50514
Um forte tremor foi sentido por moradores da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, e do Vale do Ribeira, no interior, na manhã desta sexta-feira (16).
O Centro de Sismologia da USP informou que, às 8h22 (horário de Brasília), ocorreu um tremor de terra de magnitude 4.0 na escala Richter. O epicentro está entre as cidades de Miracatu (25 km), Iguape (28 km) e Itariri (32 km), numa área pouco habitada.
O tremor foi sentido até por moradores da cidade de São Paulo, Sorocaba e outras a mais de 100 km de distância do epicentro. Segundo o Centro, os tremores de magnitude 4.0 podem ser sentidos até 100 km ou um pouco mais.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo também confirmou, por meio de nota, que um abalo sísmico foi sentido na região do Vale do Ribeira. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil não receberam nenhum chamado para ocorrência com vítimas ou danos estruturais.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o sismo abalou o estado de São Paulo:
Tremor não pode ser considerado terremoto
O abalo sísmico sentido na manhã desta sexta-feira (16) no litoral sul de São Paulo não pode ser considerado um terremoto, segundo técnico do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo nota divulgada por volta do meio-dia pelo Centro de Sismologia da USP, o epicentro está "entre as cidades de Miracatu (25 km), Iguape (28 km) e Itariri (32 km), numa área pouco habitada".
"Os tremores que acontecem no Brasil não são considerados terremotos. Terremoto é quando é catastrófico. Mas esses tremores que acontecem no meio das placas tectônicas, em uma condição intraplaca [como no caso do Brasil], de magnitude 2 ou 3, são mais costumeiros", explica José Roberto, do Centro de Sismologia da USP.
O técnico explica que abalos de grau 4 são mais raros, especialmente em regiões mais habitadas, mas comumente não apresentam grandes riscos.
"Tremores com de 4 pontos são tremores mais significativos, e quando acontecem em regiões mais habitadas, assustam as pessoas, porque as vibrações duram vários segundos. Às vezes, se o epicentro principal for em uma região bastante habitada, pode trincar ou derrubar algum objeto de prateleira. Mas só isso. Como as pessoas estão desacostumadas, ficam assustadas", diz.
Tremores são comuns no Brasil
O especialista explica que o Brasil está em uma posição privilegiada, no centro da placa tectônica sul-americana, por isso não ocorrem tremores que causam quedas de prédios ou acidentes mais graves -- os chamados terremotos --, enquanto os grandes abalos ocorrem onde há o encontro delas (veja mapa abaixo).
Mapa mostra a divisão das placas tectônicas da crosta terrestre. — Reprodução
Mas não por isso o país está livre de sentir abalos eventuais, causados pela liberação de tensão gerada pela movimentação da placa.
"Estamos em uma posição intraplaca e a placa sul-americana se movimenta alguns centímetros por ano. Essa movimentação faz com que haja um acúmulo de tensões que, de vez em quando, são liberadas. Isso causa pequenos tremores de terra que podem acontecer em qualquer lugar. Pode ser numa floresta ou no centro de uma cidade. Tremores acontecem no Brasil todo".
Abalo foi sentido em 20 municípios
O mapa de abalos do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) mostra relatos de moradores em pelo menos 20 cidades no estado de São Paulo.
O mapa da USP mostra relatos de tremores em Peruíbe, Juquiá, Registro, Iguape, Ilha Comprida, Itanhaém, Juquitiba, Embu-Guaçu, Santo André, Embu das Artes, Rio Grande da Serra, São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires, Taboão da Serra, Osasco, São Paulo, Cotia e Franco da Rocha.
Mapa mostra onde as pessoa sentiram os tremores — Foto: Reprodução
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